quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A poluição na camada de ozônio

Bruno , Allan , Daniel , Alex , Matheus , Edson

O desenvolvimento, quer industrial, quer urbano, tem originado em todo o mundo um aumento crescente da
emissão de poluentes atmosféricos.
 
De acordo com o Decreto-Lei nº 276/99, de 23 de Julho, Poluente Atmosférico define-se como “substâncias
introduzidas, directa ou indirectamente, pelo homem no ar ambiente, que exercem uma acção nociva sobre a
saúde humana e ou meio ambiente”.
 
 O acréscimo das concentrações atmosféricas destas substâncias,
origina desequilíbrios nos ecossistemas.
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Poluição do Ar define-se como “A presença na
atmosfera de um ou mais contaminantes, tais como poeiras, fumos, gases, “nevoeiro”, odor ou vapor, em
quantidades ou com características, e de duração tal que possa ser prejudicial à vida humana, animal ou
vegetal, a bens ou que interfira desfavoravelmente no confortável desfrute da vida ou dos bens”. 
 
No entanto, a poluição do ar, devido às características da circulação atmosférica e devido à permanência de
alguns poluentes na atmosfera por largos períodos de tempo, apresenta um carácter transfronteiriço e é
responsável por alterações ao nível planetário, obrigando à conjugação de esforços a nível internacional.
São, deste modo, exigidas acções para prevenir ou reduzir os efeitos da degradação da qualidade do ar, o que
já foi demonstrado ser compatível com o desenvolvimento industrial e social.
A gestão da qualidade do ar envolve a definição de limites de concentração dos poluentes na atmosfera, a
limitação de emissão dos mesmos, bem como a intervenção no processo de licenciamento, na criação de
estruturas de controlo da poluição e apoios na implementação de tecnologias menos poluentes.
 
Na década de 50, com o desenvolvimento das indústrias químicas e de refrigeração, surgiu uma série de novos
contaminantes: Álcoois, Éteres, Cetonas, Ésteres, Ácidos Orgânicos, Ácido Sulfúrico, Amoníaco, Compostos
Halogenados, Clorofluorcarbonetos (CFC’s), entre outros.
 
                                                   A CAMADA DE OZÔNIO

A camada de ozônio é uma espécie de capa composta por gás ozônio (O3), sendo responsável por filtrar cerca de 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que atingem a Terra. Essa camada é de extrema importância para a manutenção da vida terrestre, pois caso ela não existisse, as plantas teriam sua capacidade de fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, além de afetar o sistema imunológico.
 
A degradação da camada de ozônio é um dos grandes problemas da atualidade. Esse fenômeno é conhecido como "buraco na camada de ozônio", no entanto, não ocorre a formação de buracos e sim a rarefação dessa camada, que fica mais fina, permitindo que uma maior quantidade de raios ultravioleta atinja a Terra.
 
Em determinadas épocas do ano ocorrem reações químicas na atmosfera, tornando a camada de ozônio mais fina, mas logo ela volta a sua forma original. Contudo, as atividades humanas têm agravado esse processo, principalmente através das emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, com destaque para os clorofluorcarbonos (CFCs).
 
Essas substâncias reagem com as moléculas de ozônio estratosférico e contribuem para o seu esgotamento. Em 1987, visando evitar esse desastre, 47 países assinaram um documento chamado Protocolo de Montreal, que passou a vigorar em 1989. Esse Protocolo tem por objetivo reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio.
 
O resultado tem surtido alguns efeitos positivos, visto que vários países pararam de fabricar o gás clorofluorcarbono (CFC), havendo uma queda de aproximadamente 80% no consumo mundial de CFC. No entanto, essa medida não é suficiente para proteger a camada de ozônio.
 
Curiosidade: o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é comemorado em 16 de setembro.